Neste último dia 22 de Janeiro de 2017, a equipe do Construindo Amizades, blog de ação social, veio conhecer a imponente Ilha de Santo Aleixo que há algum tempo atrás foi palco de disputa territorial entre o município de Ipojuca e Sirinhaém onde hoje é de fato e direito localizada no distrito de Barra de Sirinhaém, com aproximadamente 5.500 habitantes que vivem exclusivamente da pesca tendo como renda complementar aposentadorias e bolsa família, programa do governo federal.
Convidados pelos senhor José Francisco de Oliveira, Senhor Chiquinho como é chamado por todos daquele distrito, hoje aposentado pela Colônia de Pescadores Z6. Á alguns anos. Até hoje continua a sua atividade autonomamente para complementar de sua renda familiar que é composta por 08 pessoas entre filhos e netos e esposa que batalham diariamente na pesca de agulhas (peixes) que tem um ciclo de 04 meses que vão entre os meses de Novembro á Fevereiro e de outros peixes e seus respectivos tempos de pesca.
Começamos o nosso passeio na plataforma de embarque improvisado pelos próprios pescadores onde se misturam a vontade daquele povo solidário e guerreiro em doar o seu melhor na segurança de todos que por lá embarcam, e a falta de compromisso no investimento de uma construção de um cais, um muro de proteção por parte do poder público. Uma obra de médio porte que não ocasiona nenhum impacto ambiental já que no mesmo local fora construída uma rampa de acesso para uma marina localizada nas imediações. Tal construção traria grandes benefícios aos trabalhadores que embarcam e desembarcam ali todos os dias.
Tudo isso é rapidamente esquecido quando se olha ao redor e se depara com um visual maravilhoso. O senhor Chiquinho de quase 70 anos, calmo e humilde, de semblante alegre nos mostrou todo seu conhecimento com o mar e sua larga experiência com seu local de trabalho. Com uma destreza de poucos, ensinando à seu filho os segredos que são necessários conhecer em se tratando da navegação naquela área específica. A travessia exige técnicas, cuidados e conhecimentos pois a barreira de corais, logo no início do trajeto para a Ilha são obstáculos de proteção natural confeccionados pela própria natureza, requer certos cuidados. Mas, quem tem aquele lindo cenário como quintal de casa, a travessia se torna segura e com requintes de tranquilidade.
Na outra margem vemos um cenário de belas casas e embarcações luxuosas na praia conhecida como Toquinho. Mas nada comparado à imponência da Ilha logo adiante que irradia sua beleza indescritível. Antes da aproximação ficamos desfrutando com deleite de admiração com os nossos olhos, com aquela paisagem magnífica.
Com o barco conduzido pelo Senhor Chiquinho, atracamos no nosso destino na belíssima Ilha de Santo Aleixo. Fomos surpreendidos por trabalhadores quem vem à ilha e montam seus bares de forma improvisada na faixa de areia que é destinada à visitação do público, já que a parte central da ilha é de propriedade particular e tem seu acesso restrito.
A riqueza dos detalhes moldados pela natureza impressionam. Aqui, para onde se olha, tudo é simplesmente maravilhoso. É de tirar o fôlego de tanta beleza formada naturalmente. Com várias especies de pássaros e roedores, como esquilos, que passeiam livremente por toda ilha. Sem contar com os peixes que, quando a maré está baixa, nadam em pequenas piscinas naturais, formadas das pedras. Isso nos confirma que a natureza, quando não agredida pelo homem, onde quer que seja, dá sinais de preservação das espécies.
Em uma trilha que muda com a ação das marés, pouco conhecida ao redor da ilha na maioria das vezes, fomos guiados por um nativo ilustre de nome não identificado e um pequeno cãozinho que por várias vezes nos mostrava o caminho certo nos deixando assim a feliz impressão de que aquele pequeno animal, dito irracional, também dá sua contribuição para a preservação da ilha, nos brincando com uma verdadeira aula de conscientização de preservação daquele lugar.
Com uma visão privilegiada do mirante naquele lugar nossa imaginação não tem limites, pois a vista de toda ilha é linda e alguns pontos são fenomenais que faz com que qualquer pessoa que a visite esqueça do tempo.
Antes de voltarmos, paramos para nos refrescar com água de coco servida à nossa equipe em um bar erguida rusticamente e improvisado por pedaços de tábuas e lona que nos chamou a atenção pela receptividade no amigo Marcos Bezerra, conhecido como Japa da ilha, por todos daquela região que junto com o Maycon Alves, Anderson e o Guilherme Henrique servem caldo de polvo, camarão, agulhas e outros peixes fritos e a famosa carne na chapa. Ao final da tarde, desmontam tudo.
Em menos de dois meses de atividade na Ilha, o Japa, como é conhecido, já se tornou figura local. |
A pouco mais de dois meses o Japa da Ilha faz sucesso tornando assim uma figura bastante bastante conhecida por quem frequenta aquele paraíso.
Para aqueles que desejam obter mais informações da lha de Santo Aleixo pelos que fazem este paraíso acontecer, favor entrar em conto pelos números (81) 987831148 ou 985256995, falar com o Japa da Ilha ou com o Maycon.
Pelo prazer e a honra de termos sido convidados pelo senhor Francisco e seus familiares para desfrutar do ótimo passeio com toda sua humildade e simplicidade nos mostraram que são parceiros concretos do Construindo Amizades, o Blog do Pedreiro.
Abaixo temos outras fotos (foram muitas) tiradas na ocasião.
Texto e fotos de Alvaro Alves, responsável pelo Blog Construindo Amizades.
Abaixo temos outras fotos (foram muitas) tiradas na ocasião.
Barco flutuante, visto à partir do MIRANTE |
Pequenas ilhas naturais formadas em rochas, com a maré baixa. Uma das maravilhas vistas à olho nú. |
Constuíndo amizades visita ILHA DE SANTO ALEIXO
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